TELINHA NO FESTIVAL GUARNICÊ DE CINEMA

O projeto Telinha de Cinema teve dois vídeos selecionados para concorrer na categoria vídeos de 1 minuto no Festival Guarnicê de Cinema, um dos maiores eventos do nordeste do País. Os trabalhos escolhidos foram "Mensagem de Papel" (2008), com direção de Merck Miranda, e "Basta um pé... e uma mão" (2008), de Leila Dias e André Araujo. O Festival acontecerá em São Luis, capital do Maranhão, entre os dias 17 e 21 de junho.

O Festival Guarnicê de Cinema foi criado em 1977, com o nome de Jornada Maranhense de Super 8, o Festival. De lá para cá, o festival ganhou novo nome e também passou por mudanças em sua estrutura e abrangência. Guarnicê é a palavra-chave da maior manifestação folclórica do Maranhão - o bumba-meu-boi. Funciona como expressão que simbolicamente encarna o espírito cultural da terra e sintetiza o vigor de suas tradições.

Inspirado nessa bandeira de luta, o Festival Guarnicê de Cinema é um evento que, mesmo enfrentando crescentes dificuldades, de ano para ano, realiza-se pela trigésima segunda vez, por força de ser um persistente trabalho orientado, consciente de que é preciso contribuir para a cultura nacional, do registro documental e do aperfeiçoamento técnico, numa proposta ampla em que estejam envolvidas, sobretudo, a educação e a arte, além da revelação de novos talentos.

ALUNOS DO TELINHA DÃO KIT DO PROJETO PARA GALERA DO CIÊNCIA EM SHOW

Não contente em estar nos bastidores da palestra de Marcelo Tas, nesta última sexta-feira, no Salão do Livro, a galerinha do Telinha foi conferir de perto a presença mais que especial do pessoal do Ciência em Show, da TV Record.

Wilson, Daniel e Gerson estavam presentes na palestra e foram amplamente assediados por todos os jovens que estavam no auditório. Mas ninguém conseguiu chegar tão perto deles quanto os alunos do Projeto, que além de muitas fotos e autógrafos, conseguiram falar o que é o projeto Telinha de Cinema e ainda entregar um kit com camiseta e vídeos produzidos pelos integrantes do Telinha de Cinema.

O Ciência em Show é um conjunto de atividades ligadas a ciência, que apresenta aspectos curiosos, divertidos, inesperados e surpreendentes, capazes de capturar a atenção dos expectadores. Podemos considerar que o show possui um pouco de arte, mágica, ciência, cultura e humanidade, representadas pelo apresentador num ambiente de interação social, uma vez que o público é parte integrante e essencial ao espetáculo.

MARCELO TAS NO TELINHA

Para quem conheceu Palmas há 15 anos, poder voltar à capital do Tocantins e ver que as estreitas ruas de terras deram lugar a amplas avenidas pavimentadas já causaria surpresa. Para o jornalista e apresentador Marcelo Tas, a esta sensação foi acrescentada uma outra. Ver de perto como jovens estudantes da rede pública do Tocantins estão transformando o ambiente escolar a partir das novas tecnologias de informação.

Durante quase duas horas, Tas mergulhou no universo da cultura digital e da mobilidade desenvolvida por jovens moradores do maior e mais populoso bairro da capital tocantinense, o Jardim Aureny, onde fica o projeto Telinha de Cinema. Ele assistiu e debateu sobre os vídeos dos jovens, falou um pouco da sua experiência com as novas tecnologias digitais e suas aplicações sociais. Apesar da tietagem, os meninos e meninas do Telinha arrancaram do jornalista informações, conselhos, elogios e confidências. “Quando comecei a mexer com vídeo, produzia algo muito parecido com que estou vendo aqui”, revelou.

Certo de que o futuro da educação passa pelo uso das novas tecnologias, o jornalista criticou as tentativas de inibir o uso dos telefones celulares na sala de aula e de controlar o acesso público a internet, desencadeada por políticos no Congresso Nacional. Em meio a parafernalha digital manipulada pelos jovens do Telinha, Tas reforçou a necessidade dos educadores e gestores de educação acompanharem a velocidade das transformações tecnológicas já vivenciadas com muita naturalidade pelas crianças e adolescentes.

Antes de se despedir, Marcelo Tas pode conferir o material didático produzido pela coordenadora do projeto, Leila Dias, e pela educadora Priscilla Lima. O manual de vídeo de bolso é o primeiro desenvolvido no Brasil e reune teoria e sugestões de atividades, além de indicações de livros, filmes, sites e outras fontes de pesquisa sobre a sétima arte, cultura digital e educação. “Estamos concluindo este trabalho e logo poderemos disponibilizar através da internet, onde poderá receber colaborações e servir de base para professores e alunos se familiarizarem com esse novo mundo”, conclui Leila Dias.

TELINHA PARTICIPA DO SALÃO DO LIVRO

O Telinha de Cinema não poderia deixar de interagir com o maior evento literário do Brasil, realizado no primeiro semestre, o Salão do Livro do Tocantins. A ocasião não poderia ser melhor do que a palestra do ator e apresentador Marcelo Tas, com o tema "Que língua fala a molecada digital".

Com os celulares em punho, a molecada do Telinha se espremeu entre os corredores lotados do evento e, com o apoio da Secretaria Estadual de Educação e da Fundação Cultural do Tocantins, com a disposição das entradas e dos transporte, respectivamente, participaram do bate-papo sobre a evolução da linguagem e das tecnologias de comunicação.

Em meio a tietagem, flash's e reações típicas de um show de rock, os jovens multimídias do Telinha dispararam seus vídeos via bluetooth. Com o apoio da AYCOM, uma empresa de marketing bluetooth, foi possível realizar, também, múltiplos disparos de vários vídeos. Depois do aviso da organização do evento, orientando o público a ativar esses dipositivos em seus aparelhos, mais de 200 pessoas, não apenas receberam os vídeos do Telinha como também compartilharam arquivos e informações.

Missão cumprida!

TELINHA LANÇA OFICINA "E SE EU FOSSE O AUTOR?"

O projeto Telinha de Cinema participará do Movimento pela Vida através da oficina "E seu eu fosse o autor?" direcionada à professores da rede pública de ensino.

A oficina busca apresentar aos professores formas de como tornar suas aulas mais interessantes e participativas através do incentivo do uso das mídias móveis dentro da sala de aula.

Esta atividade é uma união de literatura, ilustração e novas tecnologias.

Primeiramente repassamos um conteúdo básico da linguagem audiovisual dos vídeos de bolso, depois fazemos leituras de contos e crônicas de autores brasileiros para selecionarmos os que tem possibilidade de virar um vídeo. Depois de escolhido formamos grupos e cada um irá criar finais diferentes para seu texto, e por fim, os participantes farão ilustrações desta história para depois fotografar , editar e distribuir pelo celular os micrometragens adaptado da obra literária.

TELINHA E CUFA

A jornalista Flávia Quirino escreveu uma matéria sobre a participação do Telinha de Cinema no Cine CUFA 2009, no Rio de Janeiro, destacando a exibição de 10 micrometragens produzidos pelos jovens realizadores do projeto tocantinense.

Confira a matéria na íntegra no site da cufa: http://www.cufato.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=122:cine-cufa-seleciona-projeto-tocantinense&catid=39:noticias&Itemid=58.

MINHA EXPERIÊNCIA DE FAZER UM VÍDEO NA ESCOLA

Minha primeira experiência na escola com vídeo foi ótima! Me rendeu a melhor nota da sala! E quando a professora elogiou o meu vídeo, eu disse: “eu faço Telinha!”

A professora de português explicava um conteúdo sobre os diferentes tipos de textos: narrativa, poesia e reportagem, entre outros. No assunto sobre reportagem, pintou a idéia de montar um trabalho em que cada dupla de alunos iria fazer um vídeo sobre algum projeto da escola.

E essa foi a minha oportunidade de colocar em prática tudo que aprendi. No projeto Telinha de Cinema aprendi várias maneiras de como trabalhar uma idéia, de como tirá-la do papel e tudo mais.

Hoje percebo bem que o cinema não é apenas uma arte. Penso nele como um futuro profissional e agora também para melhorar meu rendimento na escola. Não só dei uma de cinegrafista, como também de repórter. Ganhei nota boa, coloquei em prática minha experiência sobre o cinema, e ainda me diverti dando uma de repórter e cinegrafista amadora.

E quando a professora falou que o meu vídeo foi o melhor de todos, mostrei que vídeo não é impossível de fazer, só basta ter uma idéia na cabeça e um celular na mão (frase do Telinha). A experiência em fazer esse vídeo foi algo super importante, não só pela nota, mas sim pelo prazer em fazer o vídeo!

Mariana Borges da Silva