Na próxima segunda-feira (9) uma equipe do projeto Telinha de Cinema desembarca na cidade de São Paulo para participar da Oficina de Capacitação de Agentes Comunitários de Educação (ACE). O encontro reúne cerca de 40 pessoas de todo o Brasil, ligados a Rede Vivo de Educação e será dedicado a formação de agentes capazes de animar e articular Arranjos Educativos Locais (AEL).
Durante os dias 9 e 10 próximos a professora Pricilla Lima e os jovens realizadores do Telinha, Danillo Castro e Warlla Ferreira irão aprofundar nos aspectos teóricos e práticos desta forma de sistema sócio-educativo. O objetivo é assimilar ferramentas pedagógicas que instrumentalizem os agentes comunitários do projeto Telinha para que desenvolvam localmente, ações voltadas a sistematização destes arranjos.
A oficina acontece na Sede da Vivo em São Paulo com carga horária de 16h.
Arranjos Educativos Locais
Arranjo Educativo Local são pessoas que se conectam em rede, em uma localidade, para aprender juntas. Os AEL estão baseados na idéia de que, para aprender, uma pessoa deve aprender a buscar com autonomia o que lhe interessa da sua própria maneira (tornando-se um buscador) e aprender a compartilhar o que buscou com outras pessoas gerando conhecimento a partir dessa interação (tornando-se um polinizador).
Os AEL não são sistemas educativos (como as escolas) e sim sistemas sócio-educativos. Eles envolvem sempre, necessariamente, uma parcela da sociedade local onde se situam e estão voltados para o desenvolvimento humano e social sustentável (das pessoas e das comunidades) dessa localidade.
Qualquer pessoa que tomar a decisão de catalisar um processo educativo será capaz de fazê-lo em relação àqueles temas com que tenha alguma intimidade. Desde que queira fazer isso. Desde que goste de compartilhar.
Começando pelo mais básico: quem aprendeu a ler, escrever e contar – mesmo que só um pouquinho – pode ajudar outras pessoas a aprenderem isso também; e o melhor é que, assim procedendo, pode aprender ainda mais.
Um jovem que adquiriu habilidades de navegar e publicar na Internet pode ajudar outras pessoas a também adquirir, pelo menos, parte dessas habilidades. Uma pessoa idosa que desenvolveu, ao longo de anos e anos de experimentação, suas próprias práticas de permacultura, pode refazer seu itinerário de aprendizagem com outras pessoas, jovens ou adultas. Fazendo isso não só terá oportunidade de compartilhar o que sabe, mas também de reaprender o que já esqueceu que sabe. E criará conhecimento novo sobre o assunto. (Draft_augustodefranco_30jul09)
Durante os dias 9 e 10 próximos a professora Pricilla Lima e os jovens realizadores do Telinha, Danillo Castro e Warlla Ferreira irão aprofundar nos aspectos teóricos e práticos desta forma de sistema sócio-educativo. O objetivo é assimilar ferramentas pedagógicas que instrumentalizem os agentes comunitários do projeto Telinha para que desenvolvam localmente, ações voltadas a sistematização destes arranjos.
A oficina acontece na Sede da Vivo em São Paulo com carga horária de 16h.
Arranjos Educativos Locais
Arranjo Educativo Local são pessoas que se conectam em rede, em uma localidade, para aprender juntas. Os AEL estão baseados na idéia de que, para aprender, uma pessoa deve aprender a buscar com autonomia o que lhe interessa da sua própria maneira (tornando-se um buscador) e aprender a compartilhar o que buscou com outras pessoas gerando conhecimento a partir dessa interação (tornando-se um polinizador).
Os AEL não são sistemas educativos (como as escolas) e sim sistemas sócio-educativos. Eles envolvem sempre, necessariamente, uma parcela da sociedade local onde se situam e estão voltados para o desenvolvimento humano e social sustentável (das pessoas e das comunidades) dessa localidade.
Qualquer pessoa que tomar a decisão de catalisar um processo educativo será capaz de fazê-lo em relação àqueles temas com que tenha alguma intimidade. Desde que queira fazer isso. Desde que goste de compartilhar.
Começando pelo mais básico: quem aprendeu a ler, escrever e contar – mesmo que só um pouquinho – pode ajudar outras pessoas a aprenderem isso também; e o melhor é que, assim procedendo, pode aprender ainda mais.
Um jovem que adquiriu habilidades de navegar e publicar na Internet pode ajudar outras pessoas a também adquirir, pelo menos, parte dessas habilidades. Uma pessoa idosa que desenvolveu, ao longo de anos e anos de experimentação, suas próprias práticas de permacultura, pode refazer seu itinerário de aprendizagem com outras pessoas, jovens ou adultas. Fazendo isso não só terá oportunidade de compartilhar o que sabe, mas também de reaprender o que já esqueceu que sabe. E criará conhecimento novo sobre o assunto. (Draft_augustodefranco_30jul09)
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