OFICINA NO CENTRO CULTURAL DO BANCO DO BRASIL DURANTE O CINE CUFA

Durante o CineCufa, Festival Internacional de Cinema da Favela, no CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, a equipe do Telinha de Cinema realizou um workshop sobre a criação de micrometragens com uso de telefones celulares para jovens participantes de projetos audiovisuais ligados a CUFA. A iniciativa reuniu alunos Sepetiba, Madureira, Nova Igaçú, Complexo do Alemão e Realengo. Segundo Isabela Reis, produtora executiva do Festival, “os participantes, inclusive alguns que trabalham na CUFA, mandaram emails pra gente agradecendo a oportunidade e disseram que foi uma ótima experiência! Temos muito interesse em manter esse trabalho aqui!”
Os alunos da oficina aprenderam sobre o que muda nas etapas produtivas de audiovisual com o surgimento dos vídeos de bolso, “Com um pouco de conhecimento e um celular, qualquer um pode ser cineasta. Com um celular um pouco melhor, o jovem da periferia pode produzir, editar e distribuir seus filmes sem gastar nada, seja por Bluetooth ou mesmo pela internet”, revelou Aluísio Cavalcante.
Além de levar nossa experiência a outros lugares, durante a realização da oficina tivemos a sorte e a oportunidade de interagir com os cenários cinematográficos da exposição “Rebobine se Puder”, do cineasta francês Michael Gondri.

Vídeos do Telinha no CineCufa
Além da oficina, o Telinha também contribuiu para a mostra do CineCufa, com a exibição dos vídeos “Todas as Línguas”; Sim, Não e Porque”; “Sabatina com Caco Barcellos”; “Movimento pela Vida”; “Mensagem de Papel”; “Encarando a adolescência”; “ É daí de feira”; “Córrego Machado”; “Água Passada” e “ 3 Dias”. Todos são ambientados na periferia de Palmas e produzidos por jovens moradores dos Aureny´s e da Vila União. Em comum estes jovens cineastas tocantinenses trazem o fato de fazerem parte do projeto Telinha de Cinema, uma escola aberta de audiovisual desenvolvido pela ONG Casa da Árvore e pelo Instituto Vivo.