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terça-feira, 24 de novembro de 2009

PRÊMIO DE TECNOLOGIA SOCIAL VAI PARA O TELINHA

Deu Telinha na cabeça. O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social para a região Norte do Brasil veio para o projeto Telinha. Nesta terça (24), a instituição revelou as oito iniciativas desenvolvidas no país que propõe soluções inovadores para vários dos nossos desafios sociais.
O caminho nós da equipe da Casa da Árvore Projetos Sociais e do Instituto Vivo percorremos para transformar os efeitos desta revolução digital um instrumento de educativos mostrou-se eficiente e agora reconhecido por importantes instituições, como a Unicef e a Petrobrás.

O projeto Telinha esteve na disputa final ao lado de dois grande sprojetos da região norte: - Criação de Peixes em Canais de Igarapés - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e o Programa Farmácia Nativa - Prefeitura Municipal de Belém. Mas para chegar até a final o Telinha de Cinema passou por vários crivos. Primeiro, o projeto concorreu com outros 694 inscritos no prêmio à seleção de certificação. Do total, a FBB escolheu 114 projetos capacitados a serem certificados como Tecnologia Social. A certificação é conferida pela Fundação Banco do Brasil, Petrobras e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), segundo critérios de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade. Em seguida, das 114 certificadas, a FBB escolheu as 24 finalistas, de acordo com critérios de mérito, efetividade e resultado alcançado.

Assim como os demais premiados, o projeto Telinha irá receber R$ 50 mil, destinados exclusivamente a atividades de expansão, aperfeiçoamento ou reaplicação da tecnologia. Somado a outros recursos previstos para 2010, a iniciativa devera ampliar as ações ddesenvolvidas em Palmas-TO e em Porto Velho - RO, além de ampliar sua área de abrangência para outros estados.

A todos que contribuiram para que esse projeto conseguisse acompanhar as demandas sociais do país, aos jovens realizadores que já passaram pelos núcleos do Telinha, aos professores e diretores escolares, aos colaboradores, a equipe de educadores, muito obrigado!

Telinha de Cinema - Prêmio de Tecnologia Social

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Simpósio discute o celular como instrumento de formação no 4 Vivo Art.Mov


Em sua 4ª edição anual o Vivo Arte.Mov afirma sua vocação em priorizar a utilização consciente das mídias móveis para fins de construção de experiências de compartilhamento de conhecimento, acesso à informação, criatividade e arte.


Este ano o festival internacional, que é realizado em Belo Horizonte (MG) de 12 a 15 de novembro, contará com o inter-simpósio “Celular como Instrumento de Formação”, realizado pelos coordenadores do Projeto Telinha, Leila Dias e Aluísio Cavalcante.


O simpósio contará com reflexões sobre o uso de telefones celulares como vetor de desenvolvimento sociocultural a partir da trajetória do projeto Telinha, desenvolvido em Palmas(TO) há três anos pela Casa da Árvore Projetos Sociais em parceria com o Instituto Vivo, e na rede estadual de ensino de Porto Velho (RO), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Rondônia.


Segunda a coordenadora Leila Dias, “as experiências sociais nas aplicações do uso das novas tecnologias, sejam para ajudar na educação formal de jovens ou mesmo no desenvolvimento de expressões artísticas, trazem resultados e novos desafios que precisam ser discutidos pela sociedade”.


Em 2009 o Vivo Art.Mov abordará a visualização e/ou emergência de novas geografias, percebidas pelos padrões de deslocamento, em suas perspectivas históricas, geográficas e subjetivas. O tema geral deste ano é

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Professor e alunos do Telinha participam curso sobre Arranjos Educativos Locais

Na próxima segunda-feira (9) uma equipe do projeto Telinha de Cinema desembarca na cidade de São Paulo para participar da Oficina de Capacitação de Agentes Comunitários de Educação (ACE). O encontro reúne cerca de 40 pessoas de todo o Brasil, ligados a Rede Vivo de Educação e será dedicado a formação de agentes capazes de animar e articular Arranjos Educativos Locais (AEL).

Durante os dias 9 e 10 próximos a professora Pricilla Lima e os jovens realizadores do Telinha, Danillo Castro e Warlla Ferreira irão aprofundar nos aspectos teóricos e práticos desta forma de sistema sócio-educativo. O objetivo é assimilar ferramentas pedagógicas que instrumentalizem os agentes comunitários do projeto Telinha para que desenvolvam localmente, ações voltadas a sistematização destes arranjos.

A oficina acontece na Sede da Vivo em São Paulo com carga horária de 16h.

Arranjos Educativos Locais

Arranjo Educativo Local são pessoas que se conectam em rede, em uma localidade, para aprender juntas. Os AEL estão baseados na idéia de que, para aprender, uma pessoa deve aprender a buscar com autonomia o que lhe interessa da sua própria maneira (tornando-se um buscador) e aprender a compartilhar o que buscou com outras pessoas gerando conhecimento a partir dessa interação (tornando-se um polinizador).

Os AEL não são sistemas educativos (como as escolas) e sim sistemas sócio-educativos. Eles envolvem sempre, necessariamente, uma parcela da sociedade local onde se situam e estão voltados para o desenvolvimento humano e social sustentável (das pessoas e das comunidades) dessa localidade.

Qualquer pessoa que tomar a decisão de catalisar um processo educativo será capaz de fazê-lo em relação àqueles temas com que tenha alguma intimidade. Desde que queira fazer isso. Desde que goste de compartilhar.

Começando pelo mais básico: quem aprendeu a ler, escrever e contar – mesmo que só um pouquinho – pode ajudar outras pessoas a aprenderem isso também; e o melhor é que, assim procedendo, pode aprender ainda mais.
Um jovem que adquiriu habilidades de navegar e publicar na Internet pode ajudar outras pessoas a também adquirir, pelo menos, parte dessas habilidades. Uma pessoa idosa que desenvolveu, ao longo de anos e anos de experimentação, suas próprias práticas de permacultura, pode refazer seu itinerário de aprendizagem com outras pessoas, jovens ou adultas. Fazendo isso não só terá oportunidade de compartilhar o que sabe, mas também de reaprender o que já esqueceu que sabe. E criará conhecimento novo sobre o assunto. (Draft_augustodefranco_30jul09)

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